sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Oiço, vejo, sinto, mas não estou aqui.
Vejo os ponteiros do relógio completarem horas e dias.
Horas e dias do calendário. Já lhes perdi a conta.
O Tempo não passou por mim, nem eu passei pelo Tempo.
Tudo me é indiferente como a chuva que me molha e ensopa a alma.
Não acompanho nada do que me contorna.
Massacro-me ficando quieto.
As forças para ir, foram na corrente do que foi.
Penso que morri , sinto que me deixei morrer.
Será para isto que os sorrisos e os afectos tanto nos preenchem?
Para sucumbirmos na crepitação da chama que queima e resiste ao fechar dos olhos?
Pensei na resposta e formulei a pergunta que todos tememos: Estarei morto?
Sinto que as trevas passaram por mim e não me deram a mão...
by (...)

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial