terça-feira, 18 de setembro de 2007

Desisto...

O cansaço assaltou-me...
As forças esvaíram-se em lágrimas de sangue...
Desisto!
Desisto de mostrar o meu amor...
Desisto de o dizer...
De o tentar alcançar...
De ser ainda eu...
Desisto de ser amante...
Tão infinitamente tua...
De te rimar na emoção...
Da luta por isto em que acreditei um dia...
Entreguei-me...
Na consciência de não mais me caber...
Não posso ter o nada...
Não concebo a razão incontida de te não encontrar...

Tenho que renascer e viver mesmo sem ti...
Ver novas matizes...
Embriagar-me com cheiros que não sendo perfeitos serão reais...
Desisto de ti...
Mas, não desisto de ser feliz...
Desisto do irrealizável sonho da perfeição...
Mas, não desisto do que não amando posso querer e acarinhar...
Desisto de amar no vazio...
Mas não desisto de mim!

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